Muito se podia dizer acerca das vantagens e desvantagens dos estrados higiénicos também chamados estrados sanitários...
Eu não vou dizer nada ou quase nada, porque acho que quem quiser formar uma opinião deve experimenta-los! Mas se me obrigassem a dizer alguma coisa diria apenas que são assim-assim, pois em relação a este assunto mudo muito de opinião conforme acordo bem ou mal disposto.
Eu não vou dizer nada ou quase nada, porque acho que quem quiser formar uma opinião deve experimenta-los! Mas se me obrigassem a dizer alguma coisa diria apenas que são assim-assim, pois em relação a este assunto mudo muito de opinião conforme acordo bem ou mal disposto.
Há já algum tempo que construí por brincadeira uns estrados higiénicos com este tipo de entrada, mas mesmo após um ano de utilização e-me difícil chegar a alguma conclusão quanto à influência que exerce o facto de a rampa de aterragem ter bastante inclinação. Em relação às abelhas, talvez se poupe numa cabeçada ou duas quando não acertam na entrada, de resto a questão diz mais ao apicultor já que as abelhas adaptam-se bem a todo tipo e feitio de entradas.
Com uma entrada superior, só para dar um exemplo, as abelhas perdem algum do calor e humidade, mas isso tanto pode ser mau como bom, dependendo da altura do ano e dos nossos objectivos. Lembro-me da hipótese de, planeando uma aplicação de acido oxálico, regular o termostato das abelhas fazendo-as provar mais o frio existente, com o objectivo de desmotivar ao máximo a postura da rainha, para que aquando os tratamentos haja mais probabilidade de não existir criação.
Pessoalmente apenas acho, cada vez mais, que o espaço da entrada, seja ela como for, deve ser o mais reduzido possível, mesmo no verão vêem-se muitas vezes abelhas na entrada cujo propósito me parece ser apenas tapar parte dela...
Com uma entrada superior, só para dar um exemplo, as abelhas perdem algum do calor e humidade, mas isso tanto pode ser mau como bom, dependendo da altura do ano e dos nossos objectivos. Lembro-me da hipótese de, planeando uma aplicação de acido oxálico, regular o termostato das abelhas fazendo-as provar mais o frio existente, com o objectivo de desmotivar ao máximo a postura da rainha, para que aquando os tratamentos haja mais probabilidade de não existir criação.
Pessoalmente apenas acho, cada vez mais, que o espaço da entrada, seja ela como for, deve ser o mais reduzido possível, mesmo no verão vêem-se muitas vezes abelhas na entrada cujo propósito me parece ser apenas tapar parte dela...
A inclinação e construção da rampa de aterragem está mais ou menos explicada na tábua que aparece na foto acima, que é uma das duas laterais do estrado.
Neste caso o espaço de entrada até podia ser mais reduzido, bastando para isso inclinar mais a tábua ou usar uma maior, ou alterar a espessura da ripa triangular que fica em cima da rampa, que neste caso foi cortada um bocado a olhómetro.
O espaço que vai do 1 aos 3,5cm é onde se vai fazer o rebaixo onde encaixa o tabuleiro, daí até onde se fixará a rede vão 3cm, mas se quiséssemos podia ser menos e ficávamos com um estrado mais baixo.
Pode surgir alguma dificuldade em aparafusar/pregar a rampa exactamente por ela estar inclinada mas isso supera-se com a pratica.
Abrir um friso para encaixar a rede depende do tipo de rede usada, neste caso foi usada uma rede galvanizada, mas talvez seja preferível usar uma rede mais barata, de malha apropriada (3mm), e nesse caso pode-se agrafar à madeira em vez de usar o friso, dá menos trabalho e fica mais barato.
Abrir um friso para encaixar a rede depende do tipo de rede usada, neste caso foi usada uma rede galvanizada, mas talvez seja preferível usar uma rede mais barata, de malha apropriada (3mm), e nesse caso pode-se agrafar à madeira em vez de usar o friso, dá menos trabalho e fica mais barato.
A parte de trás a travessa deve ser um pouco mais curta que as paredes laterais de modo a permitir a entrada do tabuleiro
Este tipo de grampos é muito útil para unir as peças.
Este tipo de grampos é muito útil para unir as peças.
O tabuleiro
Aqui havia várias hipóteses, chapa, platex, esferovite...
Neste caso trata-se de wall-mate, penso eu, que é frisado de um dos lados o que dá uma grande ajuda pois esses frisos vão servir de pega para retirar o tabuleiro .
Se os tabuleiros forem limpos regularmente como é suposto, menos hipóteses há de isto acontecer.Neste caso trata-se de wall-mate, penso eu, que é frisado de um dos lados o que dá uma grande ajuda pois esses frisos vão servir de pega para retirar o tabuleiro .
Como é um material bastante fácil de cortar e não é muito rígido, tem a vantagem de se poder cortar um pouco acima da medida e depois ao entrar fica mesmo justo, diminuindo as hipóteses de entrada de ar frio, quente, bicharada, já para não dizer que o próprio material é isolante.
Ainda houve uma altura em que tive medo de ficar sem estes tabuleiros porque algumas traças ainda os esburacaram, mas depois parecem ter acalmado, e acabo por concluir que são tabuleiros para durar ainda bastante, talvez não tanto como os de platex, e seguramente não tanto como os de chapa, mas...Uma coisa que também ajuda nisto da traça e é muito importante para fazer contagens de varroa é plastificar a parte superior do tabuleiro, de modo a que se possa utilizar parafina ou algum tipo de óleo para prender as varroas.
Não aconselho óleo alimentar porque chama demasiadas formigas...
O quadriculado serve para não nos perder-mos na contagem das varroas, caso tenha utilidade contá-las.
Para fechar o mais "hermeticamente" possível o estrado, foi usado o sistema que aparece na foto.
Uma ripa de madeira segura num parafuso por um pedaço de chapa, que ao encaixar debaixo do tabuleiro força-o a tapar completamente qualquer possível abertura.
Uma ripa de madeira segura num parafuso por um pedaço de chapa, que ao encaixar debaixo do tabuleiro força-o a tapar completamente qualquer possível abertura.
As réguas reguladoras de entrada
Pode-se proteger a entrada usando uma chapa com as aberturas necessárias.
Caso a chapa seja muito fina pode-se dobrar até "fazer cama" num sentido como aparece assinalada na foto, e pode ser depois colocada de forma a encostar ao estrado.
Caso a chapa seja muito fina pode-se dobrar até "fazer cama" num sentido como aparece assinalada na foto, e pode ser depois colocada de forma a encostar ao estrado.
Março do ano passado
Boas,
ResponderEliminarAmigo Ricardo, parece-me que tem uma habilidade espantosa para estas coisas. Pode continuar com as suas construção!
Quanto a estrado com a rampa de entrada inclinada, apenas posso dar uma opinião, é que, com essa forma da entrada, os salpicos da chuva ou mesmo agua que escorra pela frente da colmeia nunca chega a entrar para a casa das "nossas" meninas!
AH! Grande Mestre!
ResponderEliminarJá se aceitam encomendas?
Obrigado Luís e Octávio!
ResponderEliminarPeço desculpa pelo atraso na publicação dos comentários, às vezes acontece...
A habilidade ganha-se e perde-se, conforme se pratica ou não. Estive agora a começar a construir um ninho lusitano e só fiz asneiras!!