Começando pelo que parece animar mais as abelhas, os Salgueiros, que não são assim tão coisa pequena, e que este ano se atrasaram um bocadinho:
O Açafrão-Bravo (Crocus serotinus)
Já conheço estas flores que crescem aos magotes na vizinhança dos carvalhos há algum tempo, mas este foi o primeiro ano em que reparei em abelhas a trabalhar nelas.
Também só agora soube o seu nome, e não fiquei muito surpreendido por se chamar açafrão -bravo já que é bastante parecido com o outro açafrão (Crocus sativus), que segundo a wikipédia é das especiarias mais caras do mundo, muito porque para a preparação de apenas um quilo são processadas manualmente, repito, manualmente, cerca de 100 mil flores da planta. Ao fim ao cabo o processo de obtenção do açafrão dos estigmas destas flores, que é feito com paciência de monge pelo homem para depois o usar como condimento nas cozinhas, fazem-no as abelhas muito mais naturalmente, e por pouco dinheiro, carregando-o nas patas de volta para as colmeias, onde também é usado para a sua alimentação.
Passou-me agora pela cabeça a ideia de abelhas dedicadas a esta planta e um capta-pólen à entrada da colmeia... tornava muito mais simples a recolha desta especiaria! :-))
Também só agora soube o seu nome, e não fiquei muito surpreendido por se chamar açafrão -bravo já que é bastante parecido com o outro açafrão (Crocus sativus), que segundo a wikipédia é das especiarias mais caras do mundo, muito porque para a preparação de apenas um quilo são processadas manualmente, repito, manualmente, cerca de 100 mil flores da planta. Ao fim ao cabo o processo de obtenção do açafrão dos estigmas destas flores, que é feito com paciência de monge pelo homem para depois o usar como condimento nas cozinhas, fazem-no as abelhas muito mais naturalmente, e por pouco dinheiro, carregando-o nas patas de volta para as colmeias, onde também é usado para a sua alimentação.
Passou-me agora pela cabeça a ideia de abelhas dedicadas a esta planta e um capta-pólen à entrada da colmeia... tornava muito mais simples a recolha desta especiaria! :-))
Estas não sei como lhes chamam, mas todos os anos em Fevereiro, Março, se vêem abelhas nestas flores minúsculas... se alguém souber o nome não se coíba de dizer!
A mim fazem-me lembrar as apetitosas Meruges, que se comem em salada com vinagre!
A mim fazem-me lembrar as apetitosas Meruges, que se comem em salada com vinagre!
Olá Ricardo,
ResponderEliminarFotos optimas!!!
mas no Açafrão, não são os estames que se colhem, secam e depois se prepara a dita especiaria???
abraços
Pifano
Olá Joaquim,
ResponderEliminarDevem ser colhidos os estames, devem!
Eu vi um documentário sobre o açafrão há uns anos mas já não me lembro bem, e confundi com o pólen! :-b
Assim sendo já não dá com o capta-pólen, lá vão os homens (e mulheres) ter de ter paciência e fazer o trabalho à mão!
Pior tarefa do que isso só polinizar as flores à mão, como fazem os chineses lá numa região deles!
Olá!
ResponderEliminarDesculpem lá meter a colherada, mas acho que estava correcto, que são mesmo os estigmas juntamente com os estiletes e não os estames. Os estiletes e os estigmas são particularmente longos,de tal forma que ultrapassam muito os estames, que têm os filetes curtos,ficando as anteras muito mais baixas. São tão longos que ultrapassam o comprimento das próprias pétalas.
Desculpem lá se estou errado e só lanço confusão, mas creio que é assim.
Um abraço.
Abelhasah.
Pode meter a colherada à vontade, Abelhasah!
ResponderEliminarEm relação ao tema eu já estou como aquele personagem do Herman que dizia: Eu é mais bolos...
Tenho pena de já não me lembrar do documentário que vi!
Um abraço
Ricardo
Colherada bem metida Abelhasah,
ResponderEliminarDe facto é dos estigmas do açafrão que se prepara o dito condimento (segundo o dicionário que podemos usar sem sair do sofá para o ir buscar, ou wikipédia)pensava que fosse dos estames...
Obrigado pela correcção.
Curiosamente, aguardo por um arroz condimentado com tal especiaria a todo o instante...
abraços
Pifano
O S. Pedro passou-se para o inimigo!
ResponderEliminarNesta altura do ano, umas colmeias que tenho em Penamacor há mais de quinze anos, estão sempre cheias, prestes a enxamear se não se colocarem alças. Este ano, a melhor que encontrei tinha apenas oito quadros ocupados por abelhas. As outras, na maioria, não passavam de cinco ou seis quadros, e todas com as reservas em baixo, pelo que coloquei alimentadores de grande capacidade.
Flores há e muitas, mas o mau tempo, a chuva, o frio e a redução drástica de horas de sol,leva a que as abelhas trabalhem muito menos horas, obrigando-se a consumir reservas.
Já puz o S. Pedro na lista negra.
Um abraço.
Abelhasah.
Concordo!
ResponderEliminarMas aqui perto das minhas abelhas, parece-me que o problema é também o atraso na floração!